sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Irapuan, Iracema e Tupã


Aqui, eu, meu irmão (João) amado, e duas das muitas mães que tive, que tenho, na primeira foto nossa mãe biológica Maria José, e na segunda foto, nossa mãe preta Maria, foi ela quem nos criou, junto com minha avó paterna Josefina.
Enquanto a minha mãe trabalhava, ela e minha avó nos mimavam e nos deixavam fazer tudo que fosse possível, minha mãe Mazé era disciplinadora e rígida, mesmo trabalhando ela era sempre muito presente, cobrando os deveres de casa, cortando as nossas unhas, e sempre examinando os cabelos e pele para que não tivessemos piolhos vindos da escola, ou "curuba" pega na rua brincando com outros garotos.
Minha mãe é hoje uma grande amiga, jovem, alegre e posso contar com ela pra tudo, e Maria nossa mãe preta até hoje me enche de mimo quando vou lá, ambas são incrivelmente importantes em nossas vidas.
E meu irmão, é ex-militar, é completamente diferente de mim, ele é doce, calado, e realmente tímido, nos encontramos pouco, mas sempre o coloco no colo quando o vejo, ele ainda é um menino pra mim, e para as outras duas, nós também ainda não crescemos, rsrsr. Sempre que chegamos na velha casa grande onde fomos criados, ainda somos chamados pelos nossos nomes de infãncia. E eu odeio se me chamarem pelo meu nome de adulto (estranho não?).
Irapuan, Iracema e Tupã é apenas uma ilustração com os celebres personagens de José de Alencar (romance mais importante da literatura da minha terra), mas nenhuma relação com seus significados, uma vez que Iracema é a virgem dos lábios de mel, Irapuan é o guerreiro chefe dos tabajaras, apaixonado por Iracema, e Tupã o deus do trovão.

Fauller, Maria José e João

João, Maria e Fauller


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