sábado, 30 de julho de 2011

Pra ouvir em um sábado a noite em casa





Arrumando a minha mala, amanhã viajo para Vitória - ES.
No som um acalento da voz de Césaria Evora, uma linda voz do Cabo Verde, terra que amo, e que um dia gostaria de voltar. Já ouvi Amy, com a sua já saudosa voz, e estava ha pouco procurando por um cd da Adele. Não quero as dramáticas, mas quero as que me trazem saudade, é que desde já sinto saudade dessa época, dos meus 33 anos, de morar nessa bela casa, ela é a minha cara, e da Wila também.
Saudade desse tempo, esse tempo também é bom, nós é que não o percebemos.
Não tenho escrito bons textos, e eu também sinto falta de escreve-los, ando tão distante das boas coisas da vida, essa correria me assola, e eu não vejo a hora de toda essa viagem terminar. Quero poder ficar em casa pelado e receber os meus amigos para tomar vinho, para não fazer nada.
Ontem a noite eu vi o mar, vi Fortaleza de um ângulo incrivelmente belo, estava em um pier, então era o mesmo que está dentro e ao mesmo tempo fora da cidade, o mar fazia um silêncio, dava pra ouvir a nossa respiração, e ver os nossos olhos brilharem.

Enfim ontem falei tudo (três anos de silêncio cortante se foram), e jamais imaginei que seria tão bonito, alí mesmo, de frente ao mar, sem defesa, sem medo, sem mentira, sem rodeios, sem imposição. Um lindo momento de confissão da minha vida, alí perdido no tempo dentro do mar, dentro de mim, dentro de nós.





quarta-feira, 27 de julho de 2011


Hoje a dança morreu dentro de mim.
Que ela possa reencanar amanhã pelo menos.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011



O teu telefonema. As nossas risadas. A gente ri feito bobo.
E fico como uma menina de vestido rodado prestes a ter a visão do circo;
dos bichos, do algodão doce, de todas aquelas cores...
Eu nem pareço um homem adulto quando enfim você chega, mesmo que pelo telefone.

Chega de forma inesperada, doce, e me toma sem que eu tenha chace de dizer não:
me chama para ir ao cinema, ver Woody Allen.


E U S E M P R E V O L T O P R A V O C Ê! 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"A arte é o laboratório da liberdade"


Vale a pena ler a entrevista desse cara, eu ando devorando o trabalho dele ultimamente. Tem muito a ver com as minhas questões. E sinto um orgulho enorme dele (tão especial) ser brasileiro.





 Por Luísa Sandes


Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio, o artista plástico Eduardo Kac está com uma exposição na galeria Oi Futuro, no Flamengo, até o dia 7 deste mês. Os visitantes podem ver de perto obras baseadas na bioarte e arte transgênica, nas quais seres vivos e DNA são transformados em arte por meio de manipulação em laboratório. Kac desenvolve também arte de telepresença, fundamentada na interação entre o participante e um telerrobô, e arte digital, que inclui, por exemplo, três dimensões.



Conhecido internacionalmente, o artista mudou-se para os Estados Unidos em 1989, onde obteve mestrado em artes plásticas pela School of the Art Institute of Chicago. Em entrevista ao Portal PUC-Rio Digital, Kac analisou as mudanças que afetaram o cenário artístico ao longo do tempo, a utilização da biologia e tecnologia em obras de arte e a situação da arte contemporânea no Brasil.



Portal PUC-Rio Digital: Qual o conceito estético por trás da bioarte?



Kac: De forma genérica, o que caracteriza a bioarte é o fato de que, ao contrário de outras formas de arte, ela trabalha com a vida de uma maneira literal. Não se propõe a representação ou a metáfora da vida, estamos falando da manipulação da vida biologicamente nos seus aspectos mais fundamentais. Ou seja, da genética, do crescimento das células, da manipulação do metabolismo, enfim, do transformar a vida biológica em um meio para criação da arte. A partir dessa definição geral teria que se entrar na particularidade de cada obra.



P: Qual o limite entre a vida cotidiana e a arte contemporânea?



K: Essa é uma pergunta complexa, pois o contexto em que a arte é produzida e circula se altera ao longo do tempo. No renascimento, a arte estava muito ligada às encomendas da corte e da Igreja. Assim foi até o momento da ascensão da burguesia e da fotografia, que força uma redefinição do estatuto da arte, até as modalidades extremamente contemporâneas nas quais a internet, por exemplo, tem um papel de circulação praticamente imediato e concomitante à própria produção. Numa escala global, nota-se nesses saltos da história uma redefinição constante nos modos de produção, circulação e recepção da obra. Poderíamos dizer que por causa disso, hoje a arte pode chegar com mais rapidez e proximidade. Mas o fato de que exista um sistema tecnológico não quer dizer que há uma análise maior e uma apreciação maior. Porque com essas mudanças de sensibilidade que acompanham a velocidade da circulação da informação, vêm outras mudanças. Por exemplo, uma pessoa fica em média quatro segundos em frente à uma obra de arte. A média dos cortes de uma seqüência para outra de um clipe da Lady Gaga [cantora americana] também é de quatro segundos. As mudanças de tecnologia, embora tornem a informação mais acessível, afetam a sensibilidade de uma forma profunda.



P: Qual o papel da arte hoje? A arte tem um papel?



K: A arte não tem que responder a nenhuma demanda particular. É um espaço na cultura onde a liberdade é absoluta. É o laboratório da liberdade. É o lugar onde você pode exercer, sem nenhuma restrição, a liberdade total da criatividade e da experiência. Ainda com essa liberdade absoluta, você tem certos limites. Por exemplo, segundo o manifesto do surrealismo, André Breton, fundador do movimento, escreveu que o ato surrealista por excelência seria você sair à rua com uma pistola e disparar aleatoriamente nos transeuntes. Conceber o inconcebível e o propor de maneira provocatória era um ato surrealista por definição. Se o artista decidir que o assassinato é uma forma de arte, estamos todos de acordo que há um limite em relação a isso. Mas tirando esses casos extremos, você preserva e encontra na arte um lugar onde você pode imaginar e realizar hoje aquilo que um dia pareceu inconcebível, mas que com grande probabilidade fará parte da cultura no futuro.



P: De que forma a tecnologia pode acrescentar e enriquecer a arte?



K: Na verdade tudo é tecnologia, a partir do momento em que você está no campo do tecno-logos, do saber fazer, da transformação material do mundo em instrumentos, que por sua vez, permitem transformar o mundo de maneira mais eficiente. O que acontece é a inércia da cultura. Há uma acomodação que faz com que a forma tradicional de produção passe a ter algum tipo de valorização cultural superior aos modos de trabalhar da contemporaneidade. Isso é absurdo. Aplicar tinta sobre a tela é uma maneira de trabalhar, criar um robô especialmente para uma obra de telepresença é outra maneira de trabalhar. Da mesma forma, usar a biotecnologia para criar a vida é outra maneira de trabalhar. Cada artista vai empregar meios que correspondem às suas ambições poéticas pessoais. O que não pode haver é um preconceito baseado na rotina, na convenção e no hábito. O hábito é cego, tem que ser questionado e desafiado. É triste se você, de maneira acrítica, se ater ao hábito por conta da inércia, da incapacidade de reflexão e invenção de novos horizontes. É aí que a arte pode abrir novos caminhos, questionar e criar novas linguagens. A tecnologia pode ser um meio para essas novas linguagens.



P: Por meio da sua arte, você pretende levantar a questão da ética na era digital?



K: A ética tem que fazer parte da manifestação do comportamento humano, mas não existe apenas uma "ética" universal. As diferentes sociedades têm definições do que é aceitável e do que não é aceitável. O contexto no qual tais regras de uma comunidade são aplicadas tem que ser examinado. Na bioarte, eu crio o conceito da ética performativa, não no sentido de performance, mas no de que as questões éticas não são posteriores, não vêm depois da criação da obra. Ao falar em manipular uma vida que não é um objeto, você tem que respeitar e entender que você está criando uma vida que não existia, tão viva quanto você. Preciso ter uma relação de carinho e cuidado com essa vida. Esse é um comportamento ético que se impõe no momento da criação da obra, na gestação, na germinação, no nascimento, na incubação da vida que se esteja criando. Essa é uma ética performativa no sentido que ela já está trabalhando na própria concepção da obra.



P: Como você vê a situação da arte contemporânea no Brasil? Aqui ela é menos valorizada que em outros países?



K: Não sei se a arte contemporânea é pouco valorizada no Brasil. Não é que haja um público menor, ou menor interesse, mas o que acontece é que fora do Brasil você tem a seguinte dinâmica: em um país como a França, o Estado tem um compromisso muito sério com a cultura. Então não importa quem esteja no poder, o Estado não abandona as instituições de arte. Nos Estados Unidos, você tem a iniciativa privada com grande compromisso dos colecionadores em manter as instituições. No Brasil, a cultura sofre muito com as variações políticas. Talvez haja mais massa crítica fora do Brasil, as bibliotecas assinam as revistas de arte, há um número maior de pessoas envolvidas na produção e no consumo de arte contemporânea. Mas dado o número de pessoas no Brasil que se envolvem com a arte contemporânea, acho que esse envolvimento é sério, é mantido e honrado pelo público e pela imprensa.



P: O que pode ser feito para melhorar a situação da arte contemporânea no Brasil?



K: A lei de importação de obras de arte deveria mudar. Para importar obras no Brasil hoje, você paga uma taxa absurda. Isso impede a vinda delas para o Brasil. Por exemplo, se um colecionador decide que quer comprar uma obra que poderá vir para um museu brasileiro, teria que pagar cerca de 50% em cima do valor da obra. Nos Estados Unidos, você não paga taxa de importação de obra de arte. Essa é uma das mudanças que deveria ser feita para estimular a cultura. Mas há coisas boas no Brasil: a minha exposição, por exemplo, é resultado da lei de estímulo à cultura que permite que as empresas usem parte dos seus impostos para financiá-la. Tem outras coisas que são boas, mas ainda há espaço para melhoria. Há questões políticas, mas há também problemas no campo da educação. As crianças, por exemplo, aprendem sobre física contemporânea na escola, mas não sobre arte contemporânea. Elas crescem na ignorância de quem seja, por exemplo, Marcel Duchamp e Tarsila do Amaral.





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terça-feira, 19 de julho de 2011

A coelha Alba (de Eduardo Kac)





Um coelho branco que, ao colocado sob luz ultravioleta, emite luz verde florescente.





O coelho foi geneticamente manipulado: nele foi introduzido um gene de peixe que conduz à síntese de uma proteína fluorescente. Assim como esse animal transgênico, outros seres vivos, como peixes, plantas, amebas, ratos e bactérias foram manipulados, com o objetivo da produção artística.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fiquei esses dias pensando: quem será que vê o meu blog diariamente a ponto dele ter 300, 400 visualizações todos os dias? A quem possa interessar o que eu escrevo, a minha vida? Serão jovens? Pessoas inteligentes? Safados, ou estudiosos buscando as minhas imagens em pelo? E por que eu me mantenho escrevendo e me expondo aqui? 
Quem poderá se interessar pela vida de um  homem/ artista, cearense de 33 anos, apaixonado por uma por uma diva (que para mim é antes de tudo uma mulher), e por um menino - homem, filho de pescador?
A quem isso pode interessar?







sábado, 16 de julho de 2011

Três canções que me trazem o mar


Amanhã já será domingo. Talvez apenas mais um domingo da minha vida sem você, não há nada o que desejar, apenas querer encontrar o mar, eu quero ver o mar! Quando uma pessoa que nasce em uma cidade litoranea estar triste, o primeiro desejo é de ir encontrar o mar; mar que acalma, mar que lava, mar que diminui a dimensão da DOR, mar que toca Caymmi, que toca Cesária, que toca a Calcanhoto, a Clara, e o Caetano, que toca a lembrança do canto da minha tia, balançando a minha rede e me ninando pra dormir. No meu mar toca o sopro do vento, toca a imensidão que é a minha saudade da tua presença.








Por um desejo de leveza em dias que tudo pesa.

sexta-feira, 15 de julho de 2011


Madrugada de sexta pra sábado, precisamente 01:07 h.
Preciso ir dornir, viajei o dia inteiro, Wila já dorme o sono
dos justos, enquanto eu permaneço online (ninguém no msn,
ninguém com quem eu gostaria de falar de fato).
Fico aqui... ponderando... ponderando... ponderando...
já vi todas as suas fotografias (nossas fotografias juntos), ai!

Que saudade! Eu não sei se você virá nos ver antes da gente
viajar, você se quer apareceu para ver o filme do Woody.
Eu não acredito que você possa vir, e eu vou penar mais dois
meses pelo menos de saudade, nossa, quando é que isso vai ter
um fim? As vezes eu acho que não vou aguentar mais tudo isso.


Suis desolée.

quinta-feira, 14 de julho de 2011


Não vejo a hora desses próximos seis meses passarem, e bem rápido se possível, ando tão ocupado, tão pressionado pelo próprio trabalho, que não tenho encontrado grande prazer em realiza-lo. Estou me preparando fisicamente e psicologicamente para a retomada da turnê da companhia pelo Palco Girátório, em duas semanas pé na estrada de novo, muitas cidades, muita ralação, além de uma pilha de projetos que tenho que escrever aqui. Honestamente queria ficar na minha casa um pouco mais de tempo, ou pelo menos fazer viagens menores.
E ainda por cima muitas vezes sou pressionado a agir como uma empresa, eu odeio isso, sou um artista, não sou uma mercadoria, um produtor (embora isso muito me atraia, não quero agir como se a minha companhia fosse uma empresa, embora ela seja), tudo se transformou rápido demais, de repente eu tenho uma empresa, uma produtora (isso é tão estranho, outro dia a minha produtora queria que eu colocasse uma logo marca de produtora no meu cartão de visita, isso me violentou tanto, falei pra ela: ei, é meu cartão pessoal, não vou colocar nada de produtora, eu sou uma pessoa antes de ser uma produtora, pra isso tem você que trabalha comigo, coloque no seu).
Mas enfim, é só essa pressão que as vezes me dá vontade de mandar quem está por perto (me pressionando)pra aquele lugar.
Em seis meses quero estar longe de tudo isso, de férias!







quarta-feira, 13 de julho de 2011


Viver corretamente

Não sei bem a que se pode atribuir a crescente moda de intervir na vida pessoal do cidadão brasileiro. Inclino-me a acreditar que isso se deve à falta do que fazer de um número cada vez maior de burocratas e tecnocratas. Todos eles detêm certezas sobre tudo o que julgam ser de sua alçada. Em matérias "técnicas", não há espaço para posições divergentes. Afinal, a técnica provém da ciência e a ciência fornece certezas. E essas certezas são tão poderosas que devem sobrepor-se até mesmo aos valores de indivíduos ou coletividades. O conceito de normalidade, tão enganoso não só científica como filosoficamente, parece para elas assente e inequívoco.
Claro que tais certezas, que amiúde se expressam em arrogância, autoritarismo e condescendência enfarada, não são certezas de coisa nenhuma, são apenas ignorância e estreiteza de horizontes em ação. O resultado é que nos vemos ameaçados a todo instante de sermos obrigados a nos comportar "normalmente" ou, pior ainda, corretamente. Volta e meia, alguma autoridade baixa regras sobre como devemos fazer compras em farmácia, que tipo de tomada nos convém usar ou que equipamento passou a ser compulsório nos automóveis. Com o nosso tradicional temperamento de rebanho ovino e de "tudo bem, contanto que não me incomode diretamente", vamos deixando que esse negócio se espalhe e tome conta de nossa vida.

João Ubaldo Ribeiro

 
(um dos escritores mais interessantes que conheço, acho a escrita dele precisa, direta e refinada ao mesmo tempo, sem rodeios. Aqui trecho de um texto maior que recebi por email, achei isso muito pertinente de ser pensado nos dias de hoje, e tem muito haver com tudo que tenho lido, textos de outras pessoas. É parece que quem pensa de fato, anda pensando junto, não tem jeito, os incomodos, as questões andam na mesma esteira).



 
 

 
‎"Erramos ao chamar os atos que nos repugnam de desumanos. O homem, não o animal, usa de violência contra seu semelhante. O homem inventou o prazer da crueldade: o animal só mata para sobreviver. O homem destrói o que ama - pessoas, coisas,... lugares, lembranças. Se perguntarem a um homem por que razão ele se permitiu abusar de seu semelhante indefeso, ele dirá: eu fiz porque nada me impediu de fazer. O abuso da força é um gozo ao qual poucos renunciam. Além disso, o homem é capaz de indiferença, essa forma silenciosa e obscena de brutalidade. O homem atropela o que é mais frágil que ele - por pressa, avidez, sofreguidão, rivalidade - sem perceber que com isso atropela a si mesmo."
 
(Maria Rita Kehl)
 
 

terça-feira, 12 de julho de 2011


Não é uma semana fácil.
Também o que dizer de uma semana em que se acorda na
segunda-feira querendo ouvir a maldita Maria Bethânia?
Todo mundo sabe o que significa começar a semana
ouvindo Maria Bethânia, não sabe?





Desistir pra seguir.

Como?






segunda-feira, 11 de julho de 2011

cinco capas que revestem o homem:
a pele, as roupas, a casa, a nação, e o planeta.


cinco capas que revestem o fauller:
a pele, os pelos, algumas roupas, a ética, e as cidades.


sábado, 9 de julho de 2011


Pois venha logo enquanto eu ardo por você.
Não percebes que o nosso tempo estar passando?
Daqui a pouco eu serei um velho, os meus cílios
estão começando a cair um a um, tenho urgencia
que você me prove enquanto posso te dar algo
a mais que o meu grande amor. Me prove!
Não há carne melhor que a minha, e eu quero te dar
com todos os pecados que nela possam existir.
Esqueça esse teu novo amor (fajuto).

Me beija logo!
Olha a minha boca!










Apareça qualquer hora dessas, e mora no meu coração.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ganhei de uma amiga


minha carta ta contigo, teus pensamentos tao por aqui, meus movimentos por aí, ta lindo assim.
Nao tem pressa nao, as coisas vao maturando e nos afetando, é bonito assim, sentindo a passagem do tempo e dos afetos.

Pense em carta q vai pelo correio:
tem o tempo de escrever, tem o tempo de enviar, tem o trajeto ate la, tem o tempo de ler, tem o tempo de sentir, tem o tempo de escrever, tem o tempo de enviar, tem o trajeto ate la, tem o tempo de ler, tem o tempo de sentir, tem o tempo de...

beijos, felicidades!



Que bonito isso, que bonito saber que há delicadeza, gentileza.
Tão simples!

Apesar de tudo, sabe, apesar da lama, apesar da fama, apesar da Myrian Rios,
apesar de algumas pessoas da dança do Ceará  (hoje fiquei tão chateado com algo que soube,
fiquei foi decepcionado mesmo).
Apesar de uma certa bobagem quase que generalizada, sei lá.
Apesar da minha sensação de inadequação, quase sempre me sinto inadequado: na rua, diante da TV, diante da cidade. Me sentia na escola, me sinto com as relações virtuais (com as "curtições" oportunistas) ,e até no meio de artistas, muitas vezes.

Uma linda carta, uma linda mensagem...

(silêncio)  


domingo, 3 de julho de 2011

Acho que hoje vou desistir um pouquinho, só por hoje quero deixar de querer, amanhã será outro dia, e então novamente volto a querer. Tenho agora o que é meu, e o que eu almejo, faço vir com o tempo. Eu já me entreguei a força do tempo, e bem sei que tudo pode mudar!

sábado, 2 de julho de 2011






 
Wilemara Barros (minha amada), aqui com 47 anos, em uma manhã
de sol de junho de 2011,em nossa casa.