terça-feira, 21 de agosto de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


Eu estou me sentindo nesse exato momento como se fosse uma criança e alguém abaixasse o meu short na frente de todo mundo na escola.
Aconteceu que recebi um email, era o cara a quem dediquei praticamente todo o meu blog. Ele me disse que o viu (e que gostou muito).
Putz, eu jamais mostraria este meu espaço a ele, que eu divido com vocês, mas que de alguma forma eu tenho a ilusão de que é só meu. Não estou chateado, não mesmo, mas fui pego de surpresa; estou atônito por saber que ele viu tudo, que deve ter lido toda a minha dor de tê-lo amado.

Meu Deus!!!!!!!! Que coisa!!!
Ilusão minha achar que ele nunca encontraria isso aqui. rs



domingo, 12 de agosto de 2012

Dancei feito louco essa música maravilhosa do Fagner ontem em uma festa no jardim do Theatro José de Alencar. Eu estava tão feliz! Cercado de amigos (e minha mulher), bebi todas, gargalhei, estava me sentido lindo, gostoso, radiante como há muito não me sentia. kkkkkk





quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quero corpo e cabeça já!

Hoje pela manhã recebi um comentário de um amigo (vídeomaker) em uma foto minha que dizia o seguinte:
Não é só um corpinho bonito não...  É MUITA CUCA NO LANCE!
Ele escreveu assim com o final em maiúsculo. E isso me fez pensar e até responde-lo o seguinte:
O corpo é tão importante quanto as ideias!
Corpo é ideia, e até ideal, depende de como você o encara. O melhor é quando uma coisa se relaciona com a outra.

E depois pensei tanta coisa, um simples comentário desencadeia um turbilhão de pensamentos. Lembrei de uma crítica cretina da Jussara Setenta (da Universidade  Federal da Bahia -UFBA) dizendo em um catálogo que o corpo do De-vir é um corpo sobre ideal, e não um corpo sobre ideia. Eu riu muito sempre que releio essa merda de texto, não porque me criticou mas pela fragilidade da escrita dela. Quanto mais eu leio mais identifico fragilidade.

E assim eu concluo; existe muita desinformação e distanciamento sobre o corpo, as pessoas de dança contemporânea (que comem livros e arrotam conceito) sabem na verdade é pouco sobre a própria matéria. Saem por isso cheias de preconceito com quem ousa sair dos assuntos recorrentes (às vezes parece receita de bolo). E aí quando alguém da própria dança aparece com um corpo técnico, treinado (sim treinado até o limite, e isso não é mal, afirmo) elas estranham, dizem: ah, que coisa mais virtuosa! Sei não viu, acho que a dança precisa retomar um pouco o corpo que lhe é de direito, porque só a cabecinha não tá dando conta não, tá chato pra caramba!!!

Vamos colocar o discurso no corpo gente! Sem medo, vamos sair do armário, nossa quanto medo de ser o que de fato somos.  Por que eu tive tantos anos dentro de uma escola de dança, por que tanta coisa no corpo se agora eu só posso dançar se for só com a cabeça? Corpo também é cabeça meu povo. Quero corpo e cabeça já!
Quando vejo a galera nova querendo se passar por bailarino, primeiro vejo se tem alguma coisa construída no corpo, depois vejo se respeito.

Recebi hoje pela manhã do Ariel Volkova (que é super gracinha) essa música deliciosa, ele me disse que lembrou de mim enquanto voltava da academia (risos). E é claro que ouvi-la já me fez desencadear outro turbilhão de ideias.

Corpo - cabeça - ideias - pensamento - e prática = uma coisa só.





sexta-feira, 3 de agosto de 2012



Nada vai tirar o meu alto astral.



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Corpornô - Pornô Corpo ou Yes Porn?
















Acima estão algumas imagens do meu novo projeto. Ainda sem nome definido, pode ser qualquer um desses no título do post, ou nenhum deles. 
Sigo a todo vapor nos ensaios e fora dele, como uma ave de rapina, um urubu de taras. 
O projeto propõe uma reflexão sobre o tênue limite entre o erotismo e a pornografia.
Ele começou a ser pensado por volta de 2005, e foi sendo empurrado até o momento atual, pois ainda não me sentia maduro artisticamente o suficiente para sustentar a própria ideia. 
Entre os anos de 2008 e 2009, eu, Wilemara Barros e Lairton Freitas fizemos centenas de fotografias eróticas, o que me motivou novamente a querer realizar o projeto, com os dois na época. 
Agora, três anos depois, eis que chega a hora. Andei as ultimas madrugadas editando, chafurdando todas as imagens que tenho, são muitas, são registros de uma vida nua, sem pudor de oferecer ao corpo o que ele deseja. 
Nas últimas noites me dei conta da potência destas imagens, e me dei conta do quanto elas são importantes na construção do trabalho. 
Aqui a maioria das fotos são minhas ou da Wila, as fotos do Lali eu prefiro não postar, por conta do trabalho dele (envolve burocracia, e eu quero preserva-lo), mas as nossas não há nenhum problema, pelo contrário, acho que são imagens lindas, e fortes até.
As fotos do Lali, e outras fotos de sexo estarão presentes no trabalho, um desbunde de belas! 
Conversamos ontem, o que já havíamos programado meses atrás, e faremos sim mais algumas centenas no final de agosto. 
Em setembro apresentaremos o primeiro exercício. 


P.S- É importante falar que as fotos não foram nem serão feitas em função do projeto, elas são parte da minha vida. Das nossas vidas.