quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Três trepadas homéricas pra curar um amor platônico!


Há tempos vinha pensando em escrever esse post, queria falar de três experiências (sexuais) que me marcaram muito, na verdade, tenho várias outras (todas deliciosas), mas no momento vou me deter apenas nestas.

A primeira:


Entre os quinze e os dezessete anos fui meio apaixonado por um colega de sala de aula (ele era "hétero" e belo), sempre tive queda por homens héteros, me encanta a possibilidade de faze-los se confrontar com a própria sexualidade através de mim. Gosto por exemplo, de encara-los, e perceber se eles se envaidecem, ou se ficam intimidados, o prazer é quase sempre o mesmo. Gosto da provocação, mas sou muito cuidadoso, não saio por aí encarando pitbull.
Então, o meu amigo na época tinha cerca de quinze anos, mas ele já era um homem formado, grande, daqueles bem robustos. Tinha uma pele cor de jambo, um peitoral, uma bunda, umas pernas, resumindo, ele tinha tudo o que eu ainda nem sonhava um dia ter.
Nos davamos muito bem, ele era comunicativo e vaidoso, enquanto eu era lider nato dentro da sala de aula, todos os rapazes sabiam de mim, mas todos me respeitavam, e me tinham em suas rodas, ao que me parece comigo as conversas ganhavam outro tom, e outro nível, já falavamos de arte na época, e vários deles passaram a fazer teatro por minha influência, embora ninguém tivesse talento, isso eu já sabia desde o começo.
Meu amigo se chamava André Luis, lembro que ia na casa dele, e sua mãe ficava bastante incomodada comigo, porque  sempre estavamos próximos demais. Às vezes eu ficava doente, e pedia ao meu tio para dar o recado no colégio, pedia para ele vir me visitar, quando chegava em minha casa, eu sempre deitava em seu colo, de forma que o peso da minha cabeça deixava seu pau visívelmente duro, ele ficava entre incomodado e ofegante, as vezes eu o beijava na boca sob protesto, ele dizia: eu não sou o que você tá pensando, não reagia, não tirava a boca, mas também não retribuia o beijo, eu ficava louco.
Acredito que ele também ficava louco!
Estudamos uns três anos juntos, e juntos mudamos de escola, fomos estudar no centro da cidade, lembro do quanto ele gostava de segurar a minha mão quando entravamos em uma loja, gostava de deixar os vendedores atônitos com a visão de dois adolescentes andando de mãos dadas. Eu confesso que ficava gelado de medo, mas o tesão de tê-lo como meu homem nem que fosse por brincadeira, me fazia seguir sem fraquejar.
No final do nosso ultimo ano estudando juntos, eu já estudava artes cênicas no Theatro José de Alencar, então um dia, fomos no caminho da escola para o ponto de ônibus, quando eu tive a idéia de leva-lo até lá. Ao chegarmos, o disse que queria lhe mostrar algo, ele concordou, subimos as escadarias até o banheiro, entramos, e lá eu o disse: é aqui! Apontando para o box. Ele apenas me seguiu. Fechei a porta, coloquei  nossas mochilas sobre a privada, e começei a beija-lo ardentemente, ele mais uma vez protestando, dizendo que não era o que eu estava pensando. Quanto mais ele falava, mais eu seguia em frente, fui tirando a sua blusa, revelou-se um peitoral grande com deliciosos pelos que traçavam um caminho perfeito para dentro de sua calça jeans, enquanto ele falava, eu descia mais e mais, sempre fazendo questão de provar com a minha língua cada pedaço daquele homem que eu desejei por anos, e que agora estava prestes a ser meu, enfim.
Abri o seu ziper, e tive a visão do paraíso: uma cueca branca (tinha que ser branca, rsrs, clichê dos clichês, mas não posso inventar uma cor que não era), marcada por um cacete que parecia querer fura-la a qualquer preço. Não foi preciso, eu tirei-a com a boca, e ali estava, o objeto do meu desejo, um pau que pulou na minha cara. Era mais que perfeito, cheio de pelos negros em volta, do jeito que eu gosto! O ano era 1995, os homens ainda não conheciam o mau gosto da depilação, e mantinham suas rolas intactas e naturais.
Entre pequenos gemidos, e pedidos para eu parar, ele foi desaparecendo dentro da minha boca, chupei com gosto e desespero, sabia que aquela era uma oportunidade única. Fui bombando a boca naquele pau segurando-o pelas nádegas redondas e peludas, ele ainda tinha uma bunda redonda (típica de quem fazia natação).
Meu Deus, então depois de tanto não, de tanto pare, por favor! Ele encheu a minha boca com o néctar dos deuses! Um leite branco de menino hétero e adolescente, um encanto! Lembro-me que ele logo perguntou de forma incrédula: você engoliu? Para não assusta-lo deixei cair uma gotinha na minha blusa da farda, e disse: não, tá aqui. Ele retrucou; mentira, você engoliu mesmo.
Só deu tempo isso, e logo entrou alguém no banheiro, rapidamente, sentei sobre a privada com as mochilas nas mãos, e levantei as pernas, ele fez que estava mijando. A pessoa saiu sem nos perceber. Nos arrumamos, e saímos em direção a parada de ônibus.
Nunca demos uma única palavra sobre o ocorrido, na verdade não lembro de mais nada depois disso, nada mesmo. Logo depois perdemos o contato, pois eu mudei de escola mais uma vez, e passei estudar no turno da noite.
Hoje eu fico pensando, o que será que ele pensaria disso tudo, nunca mais o vi na vida. Apenas sei que ele casou e se encheu de filhos. Não consigo o imaginar assim, para mim ele sempre vai ser o menino de quinze anos, hétero, gentil, robusto, e com um sorriso que me matava.


Ele fazia outra coisa que eu adorava: pegava nos meus punhos com toda a força que lhe cabia, e me empurrava contra a parede, eu fingia indignação, enquanto ele dizia: você gosta disso. Eu retrucava: sai, saí daqui monstro! Só eu sei o quanto aquilo era bom, eu via o prazer em seus olhos, prazer em me pegar com força, mesmo que fosse de brincadeira.



A segunda:


Depois dessa experiência, alguns anos depois eu começei a namorar com outros caras, transei com direito a tudo mesmo com outro homem apenas com dezoito anos, já estava desesperado me sentindo velho, e achando que jamais iria perder a virgindade. Mas aconteceu e foi lindo, acabei namorando com o cara durante quase dois anos. Logo depois que esse namoro terminou, de forma não tão bonita quanto começou. Iniciei o que chamaria mais tarde de minha "primeira experiência antropofágica", ela consistia em devorar o (s) outro (s) , naturalmente. Eu passei pelos próximos três anos (em seguida eu conheceria a minha mulher, a pessoa que pôs ordem na minha vida) querendo comer e ser comido por todo o mundo.
Participei de verdadeiras orgias, onde quase sempre eu era o prato principal, imaginem só: jovem, bonito, e com um fogo que era difícil de apagar. Transava com um, dois, três, quatro... dez caras em uma única noite, todos me comiam até cansar. Fiz isso algumas vezes, e sempre com uma atenção minuciosa com os preservativos em seus devidos paus. Essa era minha rede de proteção, jamais pularia sem rede.
Às vezes depois de transar com dez, chegava a repetir com os que ainda tinham energia, eu queria ficar esgotado, adorava a sensação de cansaço, de ficar acabado, kkkkkkkkk.
Acho que ali havia a fantasia que mora em muitas pessoas (homens, gays, mulheres), de serem possuídas por muitos. Acho que isso também tem haver com o meu enorme ego, de querer ser o centro. Como é difícil falar sobre isso. Não sobre as fodas, mas admitir coisas sobre o meu ego. Todos nós temos problemas em admitir a força do próprio ego. Ainda bem! É preciso domá-lo.
Mas enfim, eles me pegavam de quatro e montavam no meu lombo como se eu fosse um cavalo puro sangue, me acabavam, enquanto eu gritava, ria, e quase chorava de tanto prazer. Gostava mesmo de toda aquela putaria, mas havia sempre em mim uma intenção de pesquisa, de entender o meu desejo e o dos outros. Meus amigos, e até a minha mulher não conseguem vê dessa forma, eles apenas acham uma grande safadeza da minha parte, rsrs. Não me incomodo, para mim aquilo era sério, era a mistura perfeita de prazer e pesquisa de campo, kkkkkkkkkkkkkk. 
Me sentia um Oswald de Andrade pós-moderno!



A terceira:


Acredito que ainda vou falar de outras fodas aqui, esse troço é bom, nunca tinha escrito sobre isso, e confesso que ri horrores lembrando cada momento, cada pessoa, hum coisa boa!
Mas então, esta ultima é para mim talvez uma das mais lindas, e que certamente me tranformou na pessoa que sou hoje.
Veio trabalhar conosco um rapaz do interior, ele é filho de pescador, e lindo de morrer, um príncipe! Já devem saber de quem falo né? Tudo aqui no meu blog diz respeito a ele, o cara que amo.
Ele veio, e eu jamais imaginaria a encrenca em que estava me metendo. Fui recebe-lo na praça, o levei para a sala de aula, trabalhamos, e assim foi nos meses que se seguiram. Com o tempo ele passou a dormir na minha casa, no começo isso não era necessário. E claro que o fato de ter aquele homem dentro de nossa casa, fez com que eu e minha mulher ficassemos sem conseguir dormir direito.Vários amigos já dormiram em nossa casa e nada aconteceu, mas com aquele menino era diferente, ele cheirava a mato, tinha cheiro de homem, costas largas, musculatura talhada pelo mar de sua cidade praiana.
Não posso negar que logo ele estava em nossa cama, demorou uns dois meses, e aos poucos eu fui fazendo a coisa, até que um dia eu o falei na cara dura: fulano, olha só, eu e Wila somos adultos, e você não é mais nem uma criança (ele tinha 24 anos na época, agora estar com 27), então o que acontece é o seguinte...
E foi lindo, aconteceu da forma mais incrível que jamais houve na minha vida. Voltamos de um ensaio, e já havia um certo clima no ar, uma cumplicidade que só existe entre pessoas que partilham a mesma cama e os mesmo desejos. Então tomamos banho, cada um tomou o seu, jantamos, conversamos de forma animada, e por fim, acabamos nos brindando com uma sessão de massagem. Isso teria uma condição, teríamos que ficar inteiramente nus, uma delícia!
Minha mulher começou massageando nós dois, primeiro um depois o outro, a luz de velas no quarto, o vento entrando pela janela, típico de cidade do litoral, contribuíram para deixar aquela atmosfera onírica, parecia um sonho, só o conhecíamos há pouco mais de dois meses, mas confesso que naquela altura, eu já estava apaixonado por ele também, aqueles dois seriam o que tenho por amor até os dias de hoje. E assim fomos, embarcamos naquilo que parecia não ter fim, ela massageou nossas costas com um delicioso óleo, depois nossas nádegas, nossas pernas, nossos peitos, e por fim nossos paus, eles já estavam rachando de tão duros. Eu via a minha mulher sentada sobre aquele homem lindo, queria morrer alí, eu não precisaria de mais nada, e de mais ninguém, apenas deles! Pra que amendoeiras pelas ruas? Para que serveriam as ruas?
Logo depois foi a nossa vez, ela deitou, fechamos os seus olhos, e começamos a toca-la de forma suave, às vezes forte, deixando-a louca, ele se arrepiava, e nós dois nos olhavamos, cada um sorrindo com uma ponta de crueldade, e cumplicidade. Ele era ótimo, não avançava o sinal, ia apenas até onde eu sinalizava, massageamos cada centímetro do corpo delicioso de minha mulher. Até que chegamos em seus peitos, primeiro toquei um, e balancei a cabeça para que ele também o fizesse, ela ficou ainda mais louca, ficamos ali um tempão, deixei ele tocando-a e fiquei apenas olhando, suas mãos grandes envolviam seus seios por completo. Descemos até a sua barriga, e por fim até a sua buceta, massageamos seu clitóris, judiamos juntos uns aos outros. Não aguentavamos mais, nem eu, nem ele, muito menos ela ,coitadinha, em nossas mãos. Começei a chupar aquela buceta molhada como um bezerro desmamado, enquanto ela o mamava como uma bezerra faminta. Fomos alternando tudo, nossa, até que eu começei a come-la em um maravilhoso vai-e-vem. Meu olhar o dizia, calma tem já pra você, e ele assistia a tudo aquilo com um olhar de encantamento, de menino que só ele tinha, e ainda o tem.
Cansei, me deitei na cama do lado dele, nos olhavamos sorrindo, sapecas! Mas a minha amada não se deu por vencida, montou nele feito uma amazonas, cavalgando em seu pau com verdadeiro conhecimento de causa. Aquilo mais uma vez nos deixava a beira da loucura, gozamos como três loucos, como três condenados, ou sei lá, como três cavalos.
Eu adorava vê-los trepando. Eu e ele jamais fizemos amor (apenas dormimos de conchinha, e nos tocamos em massagens), mas para mim, foi como se todas as vezes tivessemos trepado também. Eu o ensinei muitas coisas, e aprendi outras tantas com ele; sabia como pegar uma mulher, gozava sempre na palma da mão (engraçado isso), e não se lavava depois do ato (acho isso maravilhoso, ele dizia que era para não perder a energia da coisa, também passei a não me lavar logo depois, a gente sempre se lava como se o sexo fosse algo sujo).
Transamos outras tantas vezes, e sempre foi tão diferente, e sempre tão bom. Uma vez transamos em cima da mesa da sala de jantar, outra tomando banho, cada um com os olhos vedados, no som tocava Sade nesta noite, parecia música de motel, mas foi lindo ainda assim.
Essa transa, me fez pensar sexo de outra forma, não sinto mais aquela vontade de comer o mundo, nem de ser comido. Ir para cama com eles dois me fez passar todos estes últimos anos acreditando no amor. Depois que tudo acabou, eu aprendi a esperar, e aos poucos eu ainda estou apredendo, nem sempre é fácil, tem dias que eu quero sumir, mas também há belos dias em que ele vem, e me faz pensar em esperar um pouco mais.
Aos poucos eu estou aprendendo a amar (amando um homem e uma mulher de forma tão intensa, e completamente diferente um do outro). A gente sempre pensa que sabe amar, sabe nada! Leva tempo para aprendermos, e precisa de um bocado de dedicação.
Quem sabe um dia eu volte aqui com a feliz notícia de que ele é de fato nosso de novo. Algo no fundo me diz isso, e o meu instinto nunca me engana!

    

2 comentários:

  1. Lembrei agora de uma professora de português que eu tive e que ao saber que eu era das artes perguntou se eu conhecia um cara chamado Fauler rsrs, quando eu respondi que sim ela indagou, excêntrico ele não? kkk
    Na época eu ainda era quase um menino e talvez de alguma forma eu concordasse com ela, mas hoje, após tantas experiências penso que a excêntrica era ela, querendo parecer normal.
    Ler suas três histórias só me faz pensar o quanto me identifico com você acho graça ao saber que as pessoas se chocam com seus relatos rsrs.
    Sexo... amor... Tudo tão incompreensivo que causa estranhamento. Talvez seja o tipo de coisa para se aprender na prática, e se assim for, talvez você tenha muito a ensinar.
    Um beijo!

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  2. Querido,
    As tuas palavras me enchem de satisfação e coragem.
    è isso aí, não há o que temer, o amor é lindo mesmo quando doi, e o sexo uma coisa divina.
    Honestamente, eu não me preocupo muito com o que os outros pensam de mim não. Faço o quero com o único intuito de viver livremente. Se alguém se choca, eu nada posso fazer.
    Um beijo.

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