quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Arquitetura do desejo - 01 (testículos grandes)

Demorei quase toda semana para enfim  iniciar os meus posts prometidos, desculpem- me, ando sempre tão ocupado, e essa semana foi daquelas, também fiquei separando as imagens que gostaria que compartilhar.
Pois bem, o primeiro assunto em questão são os “testículos de touro”.
Sempre me chamou atenção homens que andam sem cueca, sobretudo quando se forma um delicioso volume entre as suas pernas, acho que Almodovar também gosta disso, tanto que em um de seus filmes, eu não lembro o nome, ele faz seus primeiros takes focando as partes baixas dos homens que passam na rua, isso se dá sob um anglo de visão de uma personagem bem safada.
Lembro de que quando criança me fascinava com homens de sungas recheadas e mulheres de seios fartos, mas quanto às mulheres será assunto para outro post.
Quando enfim, fiquei adolescente, passei a não usar mais cueca, e até hoje uso raramente, nunca uso mesmo, detesto! Nessa época passei a dormir pelado, nunca durmo vestido, seja em casa ou na casa dos outros, hotéis, no frio ou no calor, e se por acaso coloco uma blusa quando estou doente, quando acordo já estou sem.
Em 2005 quando cheguei à primeira vez em Paris, senti que encontrei o meu lugar, rsrsrs. Paris é uma cidade cheia de charme, gente bonita, e tudo o que se possa imaginar quando o assunto é sexo. Eu intercalava sempre as minhas idas as livrarias com idas aos sexshops, verdadeiros oásis para o prazer da carne. E foi justo em uma dessas visitas que eu me deparei com a arte do “ball stretching” pela primeira vez (traduzindo ao pé da letra “esticando o saco”, ou as bolas, se preferir).
Quase que num gesto compulsivo comprei-o e fui para uma mostra de vídeo que acontecia no Centre Pompidou, não me segurei o coloquei o objeto no saco dentro mesmo do banheiro do “beaubour”, pronto aquela era a peça que me faltava, a parte do meu corpo que sempre me fez falta, cheguei em casa com um lindo anel de aço cromado que na  época media apenas 275 gramas, logo duas semanas depois troquei por outro de 480 gramas, e atualmente uso um de 890 gramas.
É preciso dizer que pratico o estiramento do saco escrotal por fetichismo, senso estético e identidade  (as "mulheres girafas" de uma tribu na Tailândia alongam seus pescoços durante toda a vida com argolas por vaidade e para manter a identidade da sua tribu, eu alongo o saco escrotal com o intuito parecido, também me reconheço a partir dos meus habitos), faz parte mesmo de mim, uso vários acessórios diariamente, e durmo tranquilamente com os pesos sem acordar durante a noite.
Na Europa descobri também o “pamping saline scrotal (aplicação de soro fisiológico no saco), e aqui no Brasil a suspensão escrotal (técnica de suspender-se amarrado pelo saco), ambas técnicas “body modification”, que eu ainda não experimentei. Em breve meu cilindro inox passará a ter  1 k e 200g.
Seguem imagens:




Os homens da tribu Bubal (entre o Kenia e a Somália) desde crianças bebem a menstruação das vacas, acreditando que isso fará deles guerreiros fortes e valentes. Cientistas italianos descobriram que o sangue é rico em vitaminas B6, B12, E, D e uma série de outras fontes de energia.
No entanto, o curioso é que esses garotos depois da puberdade ganham testículos que medem entre 70 a 80 centímetros de diametro.

                

Então eu pergunto: a partir de que grau de "intervenção" passamos do humano para o monstruoso? Perguntem ao José Gil (pensador e filósofo português).


3 comentários:

  1. Meu amado amigo Fauller, nossa me deu uma 'gastura' ao ver estas fotos. Não tenho nada contra a fetiches/masoquismos/escolhas estéticas, fora de mim. Até me enveredo em alguns, mas nestes dois exemplos evidenciados no post de alargamento do saco escrotal constato duas intervenções: a pessoal e a cultural.

    Já em outros comentários falei que nossa busca atual, da cultura de cá, Brasil, Ocidente é a busca de um corpo 'sarado','lisinho', em proporções harmoniosas... Li recentemente que o fato de cada vez mais mulheres depilarem totalmente as suas vaginas faz link com a nossa tão não dita 'pedofilia aceitável'. Imaginam que fazer sexo oral num 'xibiu' raspadinho assemelha-se a um sexo infantil. NADA CONTRA. E não me considero pedófila, risos. Pois bem, o que me aguça nessas imagens é a minha curiosidade em saber se se vive normalmente, sexualmente, com sacos escrotais tão extensos. É mais uma preocupação biológica. Nascemos com o básico, mas já me dizeram que TODA INTERVENÇÃO GERA UMA TRANSFORMAÇÃO. Será que esta transformação visa a uma vida saudável? Bem sei que o monstruoso existe porque temos denominado o que é o Belo, o que é Normal. É interessante você evidenciar estas Arquiteturas do desejo porque elas nos tiram do lugar comum. Precisams mesmos de empurrões e de choques pra ver se saímos dessas normatizações sexuais. Percebendo outras possibilidades talvez chegará o dia em que não mais nos questionaremos sobre homens e monstros, visto que somos plurais.

    Agora só consigo expressar estas poucas palavras e a sensação de que dever doer muito intervir em nosso corpo. Principalmente quando as intervenções são externas.

    Abraços, M.

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  2. caro amigo Fauller eu sou adepto do ballbusting e gostaria de saber em qual loja ou site aqui no brasil onde eu consigo comprar os stretching e os oxi balls e tambem o humbler balls ou o mais humilde para eu poder uzar em mim para alongar minhas bolas caso saiba meu gmail e izaiasferreiradasilva11@gmail.com e meu whatsapp e 5527998730132 me informa se vc puder

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