sexta-feira, 16 de setembro de 2011



Hoje fui tomado por um sentimento de raiva arrebatador.
Se não me bastasse essa certa dor de saudade, tive um dos meus dedos esfolado na porta do taxi, quando ia almoçar.
Um misto de dor física e de raiva. Juntou tudo, veio a tona a fragilidade que eu contia dentro de mim, o desespero de não ter comigo o homem que quero + o fato de ter que me apresentar amanhã machucado. Ando cansado de ser paciente, cansado de tanta espera, são quase quatro anos, é normal que bata um desespero de vez em quando, sou humano (Santo Agostinho falou certa vez que a espera sempre vinha acompanhada de raiva e esperança, agora eu entendo, pois a raiva veio enfim a tona, e a esperança é algo mesmo que faz parte da minha pessoa).
Perguntei a Deus se ele esqueceu de mim, e ele me respondeu, me enviando um email, estava escrito em nome do homem amado.
Que coisa louca isso, não é! Justo hoje ele me escreveu de forma carinhosa, quase o senti me colocando em seu colo, e acariciando os meus cabelos.




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