quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Falar francês, ou ter algo no corpo? Eis a nova questão da dança do Ceará




Acho massa falar francês, adoro falar o idioma de Racine, mas acho massa também o cuidado de colocar algo técnico no corpo. Tudo bem, vivemos em uma cidade em que o pensamento da dança muitas vezes se faz de forma Deleuziana, mas isso não significa que falar francês torne alguém apto a dançar!
Falar outra língua não deve ser mais importante do que saber se mover, quando falamos em dança, ou deve e eu não sei?!?!
Falar outra língua é importante pra qualquer pessoa, não só pra quem dança! Que fique claro.
Olhem bem!!! Se é para lhe dar com questões neo-colonizadoras, fica o conselho: os caras lá de fora gostam de quem sabe se mover muito bem, de gente "bonita", e de gente inteligente (inteligente leia-se: com opinião). Coisa que ainda falta muito na "nova terra de Deleuze".
Enfim, de repente, isso seja apenas um tiro no meu próprio pé, os caras querem vir aqui, então hoje isso já virou moeda de troca, todo mundo quer vir no Ceará (vê a tal efervescência da dança do Ceará), então tudo deve exigir menos mesmo, e tá tudo bem, eles querem vir, nós queremos ir. Façamos disso pura antropofagia, e não pura servidão. 

Vou "aloprar" de vez o meu comentário, citando Nietzsche: os homens se dividem em dois grupos "senhores" e "escravos". Cabe a você a decisão do que ser. 



Conversando com os alunos da turma de direito da Faculdade UNIRON (Rondônia) em uma aula de filosofia.
No decorrer da aula conversamos sobre estética, política e processos criativos.

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