terça-feira, 14 de junho de 2011

Venho por aqui praticamente todos os dias, não abandonei este espaço por completo, apenas ando me sentindo um pouco estranho, querendo não falar muito, isso me tem acontecido também na vida real. Uma vontade de permanecer só, de ficar horas olhando o tempo passar. Mas eu vivo de correria, e nem sempre é possível admirar a vida, tanta coisa para escrever, ler, assistir. Durmo pouco, a impressão que tenho é que durmo cada vez menos, e pior, acordo cedo já preocupado com um monte de tarefas que me esperam. 

Hoje eu levantei as dez horas de manhã, nunca faço isso, meu senso de responsabilidade não me permite, e as vezes ele é cruel comigo mesmo. Mas eu já havia acordado as seis da manhã, dormi mal mais uma vez, ando muito tenso, com dor na coluna e no pescoço, e o pior de tudo é não saber o porque da minha tensão, apenas não consigo relaxar. Engraçado, semana passada eu andava tao tristonho pelos cantos da casa, estava gripado e sem poder andar direito (tudo culpa da pouca endorfina no corpo), já voltei meio estranho de Porto Alegre, aquela cidade foi mesmo bem estranha, e daí começei a sentir muita falta de alguém que já é bem conhecido de quem me lê.
Pois é, matei a saudade, de repente, ele veio em forma de email, depois de telefonema, depois ao vivo. E como isso me faz bem, uma simples presença de alguém que não consigo excluir, substituir. Sabem o que significa isso? Sabem o que significa amar alguém mesmo quando esse mesmo não é sempre digno de ser amado?
Honestamente, tenho pensado em não me expor mais dessa forma, falando de quem amo, pra mim isso é muito mais íntimo que as centenas de fotos mostrando o pau e bunda que tenho aqui. Acho que também não quero expo-lo, ou expor a mulher que amo, eles são muito preciosos. Aí fico nesse dilema, compartilhar ou não, eu não quero me expor, mas eu amo a exposição, amo a ribalta, amo os holofotes, não nego!

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