terça-feira, 16 de agosto de 2011

Também gosto do ordinário



Hoje Madonna faz 53 anos. E eu preciso dizer que embora tenha as minhas considerações a respeito do seu trabalho, não posso tirar o seu mérito de ter feito o que bem quis no seu exercício de manipulação da cultura pop, e eu confesso, tenho o meu caso de amor e ódio com a cultura pop.
Madonna apresentou ao mundo, a dança do "gueto", tornou-se alguém quando nenhuma cantora branca podia acontecer, ela engoliu e digeriu a imagem de outras divas como ninguém, tornou-se amiga de nomes de peso como Andy Warhol e Martha Graham, é colecionadora da obra de Frida Kahlo, admiradora de Peggy Guggenheim, e Luchino Visconti.
Foi ela quem me encoragou a ser exatamente como eu sempre quis. Quando eu tinha 14 anos vi pela primeira o seu clip "Erotica", aquilo veio junto com o livro de fotografias "Sex", do darling da moda Steven Meisel, e o impacto que aquilo causou na minha vida, como nas vidas de outros jovens da minha idade, foi definitivo.
Ordinária ou não, fazendo arte igualmente ordinária, ou não, Madonna sempre será lembrada como uma artista que entendeu o seu tempo.
Madonna pode ser um conglomerado de empresas, um tratado mercadológico, mas quem se importa? Eu só quero que ela me faça dançar, viver aquele momento único na pista de dança em que tudo para dentro dos olhos de outra pessoa.

 Deus salve a rainha!


Um comentário:

  1. Madonna é única, irão aparecer várias querendo ser ela, mas essa é imitável....I love Madonna

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