sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Corredores de teatros com essas tubulações me fascinam, para mim é sempre mágico entrar em um teatro, em um camarim, é algo sagrado, todas aquelas luzes (que podem me deixar maravilhoso, ou acabar comigo), gosto do cheiro dos bailarinos suados (alguns me parecem deuses).
Gosto do peso das cortinas, de fazer a minha própria maquigem, de mexer os meus músculos, de controlar a minha respiração, de pensar o que vai acontecer, e de saber que nunca vou ter total controle da cena. Gosto de me sentir como um rei, gosto de caminhar pelas cochias enquanto o público entra, e dizer para mim mesmo: ok, eu estou pronto!


O palco é como uma fera que precisa ser domesticada.

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