quarta-feira, 13 de junho de 2012
No domingo eu escrevi uma carta de amor e chorei muito. Sempre escrevo muito, mas não choro com frequência.
A carta, claro é ridícula como todas as cartas de amor, e eu, claro, também sou um ridículo.
Na segunda a minha mulher me falou: você vive pelos cantos, deprimido por causa desse menino...
Não sei porque falar sobre isso aqui. Talvez por não ter com quem falar pessoalmente, talvez por não ter mais o que ser dito nem ouvido, e aqui pelo menos eu tenho a impressão de falar incansavelmente para mim mesmo (eu vou me vencer pelo próprio cansaço).
E hoje eu recebi a resposta da minha carta (pausa, lágrimas e suspiro), uma outra carta linda (e quase tão ridícula quanto a minha).
Viver é mesmo muito incomodo!!!
Às vezes é uma bosta!
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